quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Luz e Sombra


Encontrar o eixo
o meu eixo
sem apoio ou muleta
apenas meu centro.

Ao encontrá-lo, toco Deus
ou a Deusa, ou a mim mesma
transformada em Divindade,
a plenitude em Luz e Paz.

Mas é tão rápido,
semi-fusa em andamento acelerado,
que logo tremo, desço e tropeço,
voltando a procurar aquela nesga de luz,
efêmera e rara.

Onde estou que me perco sempre?
Quem sou que só às vezes me encontro?
Ainda em dúvida e crise me desfaço,
como quem se busca inteira
mas que hoje é só um pedaço.

Um comentário:

  1. Ahhhhh, esse "eixo" que nos permite tocar o divino... tão fugidio, ao mesmo tempo! Mas o que vale a pena é o esforço constante, faz parte do bom combate, e já temos o mérito em crer no maior mistério da história do homem, não é mesmo?
    Amei este poema, da mesma forma que outros tantos, mas não vou escrever mais um 'parabéns', não! Vou apenas deixar patente um pedido:
    "Quero mais!!!"
    Fique bem e na energia divina com um beijo celta super carinhoso, querida. Te amo...

    the Osmar

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